CCBC e Roca Junyent realizam seminário sobre promoção econômica do Brasil

by Cambra Comerç Brasil Catalunya / 30 maio 2018 / No Comments

Sob o tema “Oportunidades para o investimento e o comércio no Brasil”, no último dia 23 de maio a Câmara de Comércio Brasil-Catalunha (CCBC) e o escritório de advogados Roca Junyent realizaram em Barcelona um seminário de promoção da economia brasileira. O evento, que teve como objetivo mostrar as principais fortalezas de um mercado de grande relevância mundial, contou com a presença de uma forte representação do empresariado catalão.

Após das boas-vindas de Santiago Pagès, sócio do Roca Junyent, e de Ricard Frigola, vice-presidente da CCBC e Diretor de Relações Institucionais do Agbar-Grupo Suez, a cônsul-geral do Brasil em Barcelona, a embaixadora Maria Elisa Berenger, destacou o momento oportuno para os investimentos que vive o Brasil e a estreita colaboração entre o Consulado e a CCBC, que se converteram em cúmplices na promoção do Brasil na Catalunha.

Josep Maria Buades, diretor da Acció no Brasil, explicou que depois da diminuição do PIB do país a economia brasileira apresenta um crescimento sustentável. Com uma visão otimista, Buades frisou que o futuro do Brasil é esperançoso graças à queda dos juros e ao avanço do consumo. No entanto, o diretor da Acció comentou que é importante flexibilizar o sistema fiscal para atrair mais empresas ao país e disse esperar que “o governo eleito nas eleições presidenciais deste ano aposte no desenvolvimento econômico”.

Durante sua explanação, Paulo Alves, cônsul-adjunto do Brasil em Barcelona, destacou os recentes esforços do governo brasileiro para garantir a estabilidade econômica e empresarial. Entre eles, Alves citou o aumento de 4% nos investimentos públicos para as infraestruturas civis e o projeto Avançar, elaborado para melhorar o saneamento das águas e para modernizar os portos.

Na sequência, Ricard Frigola, diretor de relações institucionais da Agbar-Grupo Suez, contou aos participantes como foi sua experiência no Brasil. “O Brasil tem um potencial econômico incrível, mas é preciso prever muito bem cada passo”. Segundo Frigola, ao entrar no país é importante trabalhar com parceiros locais de confiança e ser persistente porque os lucros “podem chegar a partir do segundo ano ou até mesmo no quinto ano”. Sobre a segurança, Frigola assegurou que é mais fácil quando não se leva a família.

Os participantes também puderam conhecer como é fazer o caminho inverso, através da experiência da Stefanini, multinacional brasileira que consegue a maior parte do lucro fora do Brasil. De acordo com José da Penha, CEO para a Península Ibérica da Stefanini, ser forte nos mercados estrangeiros somente é possível porque a empresa é capaz de “manter parte dos trabalhadores fixos, o que garante um seguimento constante de seus serviços”.

Los asistentes también pudieron conocer cómo es hacer el camino inverso a través de la experiencia de Stefanini, multinacional brasileña que consigue el mayor volumen de sus beneficios fuera de Brasil. Según José da Penha, CEO para la península ibérica de Stefanini, ser fuerte en los mercados extranjeros solo es posible porque la empresa es capaz de “mantener parte de la plantilla fija, lo cual garantiza un seguimiento constante de sus servicios”.

 

 

Seguidamente, Ricard Frigola, Director de Relaciones Institucionales de Agbar-Grupo Suez, contó a los asistentes como ha sido su experiencia en Brasil. “Brasil tiene un potencial económico increíble, pero se tiene que prever muy bien cada paso”. Según Frigola, es importante trabajar con partners locales de confianza y ser persistente porque los beneficios “pueden llegar a partir del segundo año o hasta del quinto año”. Sobre la seguridad, Frigola asegura que yendo sin familia es más fácil.

O evento foi encerrado por Francisco Arbós, diretor-executivo da CCBC, que também reforçou o bom momento vivido atualmente pelo Brasil. Arbós garantiu que a CCBC continuará trabalhando com paixão para fomentar as relações entre o Brasil e a Catalunha, seja qual for o resultado das eleições presidenciais e independentemente das circunstâncias conjunturais futuras.