La Barcelona New Economy Week y el 3D Factory Incubator
/ 08 julho 2020 / No CommentsPere Navarro e Jordi Williams Carnes discutem esses novos projetos voltados para a retomada da economia
O cenário econômico atual é um grande desafio para as empresas do nosso país, que foram forçadas a adaptar seus processos de produção, prestação de serviços e gestão às condições impostas por um contexto de enorme incerteza. Além disso, está causando uma série de mudanças na sociedade que serão mantidas a longo prazo e que terão um efeito substancial no desenvolvimento futuro das empresas do nosso país.
Para conhecer alguns dos projetos promovidos para reanimar a economia, a Câmara de Comercio Brasil-Catalunha organizou um diálogo com Pere Navarro, Delegado Especial do Estado para o Consórcio da Zona Franca, e Jordi Williams Carnes, Presidente da Leitat. Em especial, os palestrantes apresentaram a Barcelona New Economy Week, uma iniciativa disruptiva que visa renovar o formato dos eventos da feira e revitalizar a economia de Barcelona e também a 3D Factory Incubator, projeto cujo principal objetivo é promover a adoção de tecnologias de impressão 3D através da criação de um espaço de incubação para empresas.
Além disso, a sessão teve um bloco com o objetivo de refletir sobre a nova economia. Nesse sentido, Pere Navarro enfatizou que todos os relatórios globais de risco econômico não levavam em conta a probabilidade ou o impacto de uma pandemia em 2020. “De fato, esse risco não aparecia nesses estudos há anos. Então isso nos levou ao improviso, uma surpresa desagradável”, disse ele.
Navarro também explicou como a crise do COVID-19 afetou a seu setor, onde uma série de atividades na zona franca de Barcelona foram alteradas, como todas as feiras, congressos e salões que estão diretamente ligados a multidões de pessoas.
Por sua vez, Jordi William iniciou sua apresentação falando sobre como teremos que que nos acostumar e adaptar à nova realidade de reuniõese seminários virtuais e enfatizou a importância da tecnologia manufatura, conhecida comou na manufatura aditiva. “As impressoras 3D vieram para mudar o formato de produção atual, que ainda não está pronto para produções em larga escala, mas terá um forte desenvolvimento nos próximos anos”, disse ele.
Williams também ressaltou a importância dos países revisarem quem são seus fornecedores e onde estão, evitando uma escassez de produtos semelhante, sentindo-se impotentes e sem recursos. Segundo William, essa estratégia é, acima de tudo, uma questão de segurança nacional. A pandemia mostrou que a cadeia de suprimentos precisa ser revista, procurando fornecedores e fabricantes nacionais.
O seminário foi apresentado por Javier Mirallas, presidente do CCBC e Francisco Arbós, diretor do CCBC que tem sido responsável por moderar o diálogo.
